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Ano passado ganhei uma planta dos consteladores Bauer e Alexandra, que foram meus professores no Instituto Rodrigues Perrotti.

Ela chegou para mim pequena e ocupava um vaso do tamanho de um ovo. Reguei ela toda semana e, a medida que foi crescendo, foi preciso mudá-la para um vaso maior.

Quando o tempo ficou seco, aguei mais. Quando ela se esticou pro alto, deixei mais perto do sol. Quando as folhas começaram a secar, coloquei para descansar na sombra.

Depois de alguns meses, se formou um broto tímido e solitário, que ficou sendo broto por algum tempo. O broto ficou lá, se preparando, livre e sem pressa nenhuma… como se estivesse em uma jornada interminável pela eternidade.

Pouco a pouco… Um pouco a cada dia e a cada dia um pouco… o broto se desenrola.

Um dia, supostamente de repente, um brilho revela toda a planta. Desabrocha uma flor singular, luminosa, enérgica, cheia de presença e vividez de cor. A florzinha laranja, vencedora de si mesma.