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Alguns clientes relatam que se sentem depressivos no natal. Outros relatam que nas festas de família surgem conflitos e mal-estar.

Tenho desenvolvido a tese de que, em muitas famílias, existe um tipo de luto congelado, PERDAS no sistema familiar que não foram assimiladas (abortos, mortes trágicas, grandes exclusões, genocídios, términos de relações, término fases da vida… etc).

Quando esse LUTO não é vivenciado, ele TOMA CONTA. Vem no sintoma da doença, na indignação, na tristeza, na raiva, em um surto por algo aparentemente pequeno… Assim como a expressão sexual, o luto, ainda que oprimido, tende a vir a tona de alguma maneira.

Esse processo pode se intensificar em épocas de celebração.

Isso porque, a celebração e o luto são como irmãos, conectados entre si. Se o luto não tem espaço para acontecer, a celebração o traz à tona. Assim como a energia de celebração, a energia do luto gosta de ser vivido em conjunto (em reunião).

Celebrar e enlutar são necessidades humanas. São energias humanas que dançam, se revezam, transbordam e tomam seu espaço. Quando vividas com entrega, finalizam ciclos, abrem espaço para o novo e dão força ao sistema familiar.

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Dora Nogueira – Constelações Sistêmicas e Familiares